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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ps.:

Como todo corpo pede sede, bebe água e, não satisfeito, leva a tua cama a mulher do desejo da tua satisfação. Só assim pode-se dizer: satisfeita! Não assim, mas da forma mais audaciosa de uma beleza que me invade. Nos últimos dias, meus ouvidos tem se deliciado com palavras que deslizam ao corpo, me abre a vida. Pois bem, mas digo que a mais deliciosa de se ouvir, aquelas poucas palavras, curtas, que saem no sussurar de ofegante declaração e é, por si, a mais prazerosa. Diga que mata o tesão em meu corpo e que me ama como tua mulher. Oh, coração, se aguente e aquieta! Se continuar assim levo ao altar da mais pura autonomia, seguro a tua mão e te levo comigo nesse mundo caos.

Antes que o dia acabe, te amo. É isso quem sabe, palavras tão simples para gramatica mas que representam tanto. Quando tocaram a intimidade a primeira vez, de certo, não sabia que seria assim. Um sentimento que cresceu em mim, antes mesmo que os meus lírios voltassem a florescer, e em ti antes mesmo que eu pudesse imaginar.. Mas entre sorrisos e silêncios a paixão transforma. Gosto da tua voz sussurada.
O corpo ainda tem sede, a boca pede beijo a cada segundo e quando não entra aqueles lábios se embaraça na insensatez do pensamento. É como filme em câmera lenta a cada badalar do relógio no saguão. Nos olhos, o brilho que não cala, a verdade que não apaga. Um gesto, uma causa e, de repente, a fagulha que escapa da fricção.
E assim, entre sonhos, realidade e fantasia só se escuta o pulsar ritmado do coração e a respiração que chega a faltar..

Mas o que seria de mim, se não olhasse nos olhos depois de dizer
                                                                   
                                                                                                        Eu te amo!

No rolar da cama entre lençois, sorrisos emergem na face que vejo refletida em teus olhos. É minha!

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