Tem dias que acordo com vontade de voltar ao sono, só para continuar estontiada com o clarão que transparece naquele sorriso e esquecer que meus olhos precisam se abrir.
E hoje é um daqueles dias que amanheceu tudo cinza. Nem o azul do céu, tampouco o brilho do sol. Os olhos marejados, a ausencia do sinal. Fez-se da dança, o balançar do corpo inerte. Parece que o coração pára batendo rápido demais. É sentir a passagem do sangue quente percorrendo cada milimetro do corpo. Uma certa mistura de sensações termicas, quente e frio.
Sem brilho e vivacidade, a lente da câmera que está em minhas mãos. Embaçado demais para tornar limpida e suave a imagem. Opaco! E tudo que eu queria era um abraço dos braços que me aconchegam...
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