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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Simples desejo, atitudes e um pouco mais de sentimento..

Hoje acordei pensando em fugir, buscar o todo que é meu e sair por aí entre ruas e avenidas desfilando, como os desfiles de carnaval onde a alegria transborda. Abri os olhos e senti o perfume que exala do teu corpo sempre que ele está pertinho de mim, te senti em um abraço imaginário e com um sorriso completo. Bom dia! O dia está tão bonito lá fora. Fico a imaginar onde o ponto de partida ficou, pois nada vejo quando olho para trás, só o caminho florido e perfumado que vamos deixando.
O desejo do teu corpo, dos beijos, do toque é, contudo, contastantemente atravessado pelos meus dias. Aquele cheiro bom, de pele macia, inebria o ar que respiro. Será que tenho que parar de respirar para controlar os instintos? E quando, em um susto, sinto tua mão a acalmar meu corpo do dia pesado com um toque? Quando páro no tempo e sinto minha boca beijada pela tua? Controlo o desejo? É mais que isso. É muito mais forte. E eu não quero controlar, permito o sorriso abrir e contagiar todo meu corpo da sensação gostosa que sinto. E tudo isso, porque quando amo, amo na avassaladora promessa de fazer-te feliz. É pelo sorriso que ganho sem precisar de um gesto maior, do olhar que reluz quando cruza os meus tal qual. Sinto falta do teu corpo todos os dias do meu lado, mas, sabe, também é gostosa a sensação da saudade incontrolável assim que fecho a porta e fico a observar a subida rápida que faz até que meus olhos já não te alcancem.
'Gotas de amor, girassol..' Busco sempre te fazer presente quando nem sempre é possivel. Passei um dia inteiro escrevendo declarações de amor, poesias e canções só para ter o prazer de sentir teu coração palpitar ali mesmo de onde eu estava, sem precisar tocar para sentir. Mas naquela noite, senti não te encontrar e busquei no que me fez lembrar, a tua presença. Entre a noite e o iluminar singelo, amarelo feito sol, tive sua presença duas vezes. Dobrada no teu carinho e mais uma vez me rendi a timidez que me invade sem conseguir lhe pronunciar uma palavra. Mal de quem pensa demais, de quem tem a insegurança do lado. Mas ganhei sorrisos e promessas, e o coração que pula de dentro do peito é o meu!
"Porque sentimos o que sentimos?" Os filosofos tentaram responder a decadas atrás e hoje eu entendo a resposta. Sentimos porque é assim que buscamos estar vivos. Pela busca da insensatez.
E no final, fico assim, sigo o caminho bonito e do seu lado..

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